domingo, 12 de setembro de 2010

Aos dezessete percebi que...

Se tudo fosse mais fácil...
Talvez eu pudesse mudar alguma coisa
Mas mudar o quê?
Não temos a tal de liberdade para irmos mudando tudo o que tivermos  vontade.
Eu poderia, por exemplo,
Mudar meu passado para saber se hoje a vida seria mais fácil?
Ou talvez, nascer num berço de ouro e ser a pessoa mais completa das coisas boas?
Esperem! Uma observação: o que você pensou ao ler "coisas boas"? Será que foi o mesmo que eu pensei? Será que é o mesmo para todo mundo?
Cada um faz das suas coisas boas, a sua melhor coisa!
Então eu penso:
-Porque o mundo externo é tão igual, se o mundo interno de cada ser vivo do planeta é tão diferente do outro?
Brincar de viver é engraçado. Sei meu começo, meio e fim.
Nós nascemos, crescemos e morremos.
Namoramos, noivamos e casamos ( atualmente divorciamos também, está na moda).
Ficamos doze, treze anos na escola, em seguida entramos na faculdade e por fim vamos para o mercado de trabalho.
Aqueles que têm mais dinheiro mandam naqueles que não têm.
Esses mesmos, também podem comprar a honra, a palavra, a opinião dos que nada têm, para que fiquem com uma "boa" imagem.
E os miseráveis acabam por aceitar vender sua dignidade, pois sofrem da ausência (mesmo do mínimo) de dinheiro necessário para sobreviver.
Cansei desse jogo da vida... Sim, isto é um jogo, porque quando nasci já haviam regras a ser seguidas.
Entrei na fila e estou nela até hoje e, pelo que entendi nesses dezessete anos que estou atrás de uma imensidão de gente é que pouquíssimos se atreveram a por um pé pra fora e quebrar as regras, ouvi dizer que conseguiram fazer algumas mudanças, mas, ainda há milhares de regras.
O Jogo da Vida é o jogo mais bem elaborado que já brinquei, pois deste eu participo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário